Num processo de abertura de um disco rígido, os mesmos devem ser abertos numa câmara de ar limpo (ou fluxo laminar), por vezes erradamente chamadas câmaras de vácuo.
Os discos rígidos não estão fechados em vácuo, aliás precisam mesmo de ar no interior para que as cabeças de leitura “flutuem” em cima dos pratos.
Quase todos os discos rígidos possuem um orifício por onde entra ar filtrado (existem alguns agora que usam hélio no seu interior: https://blog.westerndigital.com/race-to-seal-helium/)
Esse ar permite que haja uma relativa densidade quer permite com que as cabeças de leitura “flutuem” a cerca de 0,5 nanómetros dos pratos.
Na PCLAB temos um equipamento de contagem de partículas (Sensirion SPS30) que serve para auferir o perfeito funcionamento dos filtros.
Estes filtros são HEPA, com uma eficiência de 99.97% na filtragem de partículas maiores que 0,3 microns.
Segundo a SentryAir, fabricante de câmaras de ar limpo, as especificações que devem ter para a área de recuperação de dados é a seguinte:
No vídeo podemos perceber quais os valores no interior da câmara de ar limpo antes de começar a funcionar e após o início de funcionamento.
Em conclusão, temos o nosso equipamento perfeitamente calibrado para podermos abrir os discos rígidos e não acontecer isto!
Assim temos a certeza que não serão afetados por partículas suspensas no ar que possam causar ainda mais danos e nos permitam uma recuperação de dados ainda com mais eficácia.