Quando recebemos um disco rígido para recuperação de dados, temos um organograma a seguir para se conseguir ter sucesso!
Para um disco rígido (ou mesmo qualquer outro dispositivo), há 3 processos essenciais:

Os 3 processos:
1º — Restauro da funcionalidade do disco
Inicialmente é nesta fase é onde se diagnosticam e reparam os dispositivos que não respondem normalmente e que não permitem o acesso aos dados.
É aqui que se resolvem problemas mecânicos (ex: cabeças de leitura), eletrónicos (ex: PCB danificada) ou lógicos (ex: corrupção de partições).
2º — Fase da criação de uma imagem
Em seguida, tenta-se criar uma imagem ou duplicação o mais completa possível do disco original para um novo disco.
A imagem é muito importante que seja feita, pois, será aí onde se vai trabalhar posteriormente, nunca no original, podendo ter-se apenas uma oportunidade de se conseguir ler esse mesmo original e falhar catastroficamente impedido de novo o seu funcionamento.
É aqui que entram em ação os equipamentos profissionais de criação de imagens, como o Deepspar Disk Imager ou o PC3000.
Estes equipamentos não são como os programas que apenas duplicam discos (ex: Acronis, Macrium, Aomei…), mas são equipamentos que lidam com vários tipos de problemas físicos (por exemplo: ativação ou desativação de cabeças de leitura, ou “salto” sobre sectores danificados), lógicos ou mesmo de encriptação.
Por vezes esta fase pode levar a vários dias ou até semanas para estar concluída.
3º — Recuperação dos dados
Finalmente é aqui que se vê o resultado das fases anteriores, onde se pode fazer uma reconstrução do sistema de ficheiros, extrair os dados que o cliente necessita e verificar a integridade dos ficheiros recuperados.
Uma das formas é usar software (UFS Explorer ou 010 Editor)para corrigir alguma falha lógica, por exemplo, uma corrupção de MFT ou ser necessário analisar o conteúdo em HEX.